gf_adolescentes

1.2.07

G.F. 16/01/2007

Formado para fazer parte da família de Deus

O que é a família?
Que tipos de família existem?
Como se comportam?

A família consiste num conjunto de pessoas, ligadas entre si pelo sangue (ou não – adopção), estabelecendo relações afectivas e vinculativas. Está patente uma relação com laços muito fortes Pode ser numerosa ou não. Obedece a uma hierarquia natural dos seus membros.
A família é uma instituição divina, sendo essencial para o crescimento, desenvolvimento e maturação de cada indivíduo. A família é a 1ª instância que satisfaz as nossas necessidades de seres relacionais que somos. Nela é suposto cada membro ter um grande apoio e suporte, pois quando um está fragilizado e fraco, estão lá os outros para o levantar, animar e ajudar.

Podemos dividir a família em dois tipos estruturais: a família funcional e a família disfuncional.
Relativamente à família funcional, esta deverá comportar-se de forma afectuosa com cada membro, estabelecendo uma relação de inter-ajuda, em que cada um potencia as capacidades dos outros. Nesta família deve estar sempre presente o respeito mútuo, a confiança, a compreensão, o diálogo, obedecendo à hierarquia familiar natural. Assim, cada um sabe e desempenha o seu papel na família. Esta família deve ter lugar para as responsabilidades partilhadas, bem como para o cumprimento dos deveres e desfrute dos privilégios. Deve saber impôr limites e quando fazê-lo, havendo lugar para a repreensão, quando necessário. Quando surgem problemas, deve estabelecer uma comunicação eficaz, que possibilita a elaboração de estratégias de combate a esses problemas.
No referente à família disfuncional, nem todas as características que vão ser seguidamente referidas fazem parte de todas as famílias disfuncionais, no entanto a sua existência e persistência é indicadora de disfuncionalidade (sejam muitas ou poucas). Em algumas famílias há muito afecto, mas não há regras, limites, correcções, o que vai contribuir para que os seus membros sejam despreparados a nível do seu carácter (desestruturados) e do seu futuro. Tornar-se-ão pessoas com baixa tolerância à frustração e que não sabem/não conseguem lidar com contrariedades. Noutras famílias pode haver afecto, mas a incapacidade de expressá-lo verbalmente e activamente. Outras características podem ser: falta de afectividade, desinteresse, falta de comunicação ou comunicação mal estabelecida, a substituição da presença parental pelos bens materiais, violência verbal e/ou física, vícios, etc.

De acordo com a Enciclopédia dos pais (PresseLivre):
“O padrão fundamental do desenvolvimento infantil é a sua própria família. Os pais transformam-se nas figuras imprescindíveis para a sua evolução e proporcionam o modelo mais importante para a sua educação” (Enciclopédia dos pais, nº1, página 15, 1º parágrafo).

“Os pais são as primeiras pessoas com quem os bebés se relacionam e transformar-se-ão em modelos para os filhos. À medida que estes crescem, o modelo que os pais representam varia. Para compreender em que consiste, há que ter em conta uma série de fenómenos que acompanham o crescimento” (Enciclopédia dos pais, nº1, página 16, 1º trecho).

“Um dos maiores desejos dos pais é conhecer bem os filhos, partilhar com eles as suas preocupações, esperanças, desejos e conseguir que se estabeleça uma confiança mútua e um clima familiar que facilite o diálogo. Condição indispensável para que isto suceda é que exista uma boa comunicação e se possa falar, discutir e opinar sobre qualquer tema. (Enciclopédia dos pais, nº1, página 20, 1º trecho).

Toda a Bíblia fala-nos de família. Ela remete-nos para um Deus que está a formar uma família que irá amá-Lo, respeitá-Lo e reinar com Ele para sempre.
A nossa família é muito importante, mas ,mais ainda que ela, é a família que formamos em Deus. Tudo o que se falou até aqui de famílias funcionais e das noções implícitas nas transcrições da Enciclopédia dos pais tem lugar activo na nossa família com Deus. Deus é o nosso pai, o chefe desta família, sendo assim imprescindível para o nosso desenvolvimento. É suposto que nós como filhos, sigamos o modelo que o nosso Pai representa. Deus como pai desta família deseja conhecer cada membro desta família de forma pessoal e específica, estabelecendo uma boa comunicação connosco (que passa pelo diálogo e não monólogo da nossa parte), partilhando os seus planos.

Tiago 1:18 “Foi para Ele um dia feliz quando nos deu nossa vida nova, por meio da verdade de sua palavra, e nós nos tornámos, por assim dizer, os primeiros filhos de sua nova família”.

:) A forma de fazermos parte desta família: Jesus
* Marcos 8:34 - nascer de novo - Condição: receber Jesus
* Actos 2:21


1. Os privilégios inerentes a esta família:
I João 3:1; Romanos 8:29; Gálatas 4:6 e 7
Nome da família; aparência da família; acesso à intimidade da família, herança da família

Herança na terra: graça, bondade, paciência, glória, sabedoria, poder e misericórdia (Efésios 1:7; Romanos 2:4/9:23)

Herança após a morte física:
1º vamos ser levados para estar com Deus para sempre; 2º vamos ser transformados para sermos como Cristo; 3º seremos livres de toda a dor, sofrimento e morte; 4º iremos ser recompensados; 5º seremos levados a participar da glória de Cristo (I Tessalonicenses 5:10; I João 3:2, Apocalipse 21:4, Marcos 9:41, Romanos 8:17).

2. Identificação com a família: baptismo
Famílias saudáveis têm orgulho de si mesmas, não se envergonham! O baptismo é a nossa inclusão na família de Deus, dizendo ao mundo publicamente que não temos vergonha de fazer parte da família de Deus.
Mateus 28:19

3. O maior privilégio da vida é fazer parte desta família
Hebreus 2:11; Mateus 12:49 e 50.

(baseado no livro 'uma vida com propósitos', de Rick Warren)
Por: Marta Pinto